As responsabilidades de um síndico são muitas, ainda mais quando falamos de dinheiro.
Então, qual será a resposta do sindico se fizermos uma pergunta: Você sabe como aplicar a taxa condominial?
Quando você assume a gestão de um condomínio, uma das grandes dificuldades que encontra pelo caminho são as contas. É preciso por em dia os gastos, para ver o que deve ser feito de manutenção, pagar salários, pagar a luz, a água, os gastos de segurança, entre outras despesas ordinárias fixas. Em um primeiro momento organizar todas essas finanças pode ser complicado, ainda mais quando se pergunta: Mas de onde eu vou tirar dinheiro?
Alguns moradores se queixam, mas a taxa condominial é fundamental para o bom funcionamento e a saúde financeira de um condomínio. Ela é um agrupamento que se faz, aprovado pelos próprios condôminos, para pagar todas as despesas de manutenção do edifício. De acordo com a Lei das Incorporações, a taxa condominial é cobrada de cada residente proporcionalmente à sua quota no edifício quando ela não está estipulada na convenção.
Veja abaixo algumas das aplicações da taxa condominial:
-Pagar as contas de água e luz e manter os funcionários;
-Despesas de conservação e manutenção de elevadores, portões automáticos, interfones, gerador de energia e antena coletiva;
-Compra de materiais de limpeza e de manutenção do condomínio;
-Pintura da fachada e o cuidado dos equipamentos das áreas de lazer.
Seu principal destino é o de assegurar a continuidade e o bom funcionamento do condomínio no dia-a-dia, além de garantir recursos para despesas imprevistas e urgentes. Por isso, uma forma de gerir esta taxa é a criação de fundos de investimento, separando o dinheiro para os gastos diários, obras no prédio, a compra de equipamentos de segurança, a pintura, a modernização das áreas comuns. Esta é uma das maneiras de garantir a boa aplicação dos recursos e evitar rateios adicionais no futuro.
Mas cuidado! É necessário ter cautela na hora de investir a taxa condominial. Além da boa gestão deste recurso, o síndico tem que ser transparente e financeiramente responsável.
Preste contas, guarde as notas fiscais, consulte os moradores antes de realizar um grande investimento, não deixe que as contas principais de lado, não crie gastos desnecessários e, principalmente, esteja sempre aberto às críticas e reclamações.